25 Anos: Bodas de Prata do INE

Depois de felicitar o INE pela celebração das Bodas de Prata, o titular da pasta da Economia e Finanças do governo moçambicano, instou os quadros do INE a trabalharem afincadamente na busca de um sistema estatísco nacional robusto. Falando na ocasião, o Ministro Maleiane fez referência ao Relatório sobre o Sector Público, também apresentado na ocasião, destacando que se trata de uma ferramenta importante que irá contribui para melhorar a percepção sobre o conceito e o âmbito do Sector Público, “garantindo coerência no processo de produção de estatísticas macroeconómicas”, sublihou o responsável.

Por seu turno, A Presidente do INE, Dra. Mónica Magaua, começou por destacar o facto de que “na verdade todo o tempo é tempo de celebração, por isso, 25 anos sê-lo-ão, tanto mais que se supõe adquirida uma certa individualização na vida das pessoas ou das instituições.

A líder do INE sublinhou ainda que a celebração dos 25 anos da criação da instituição, é uma forma de revalorizar e homenagear os seus funcionários, tanto os antigos, assim como os actuais. Entre outras actividades realizadas pelo INE ao longo de 25 anos, a Presidente do INE destacou as seguintes operações estatísticas: Censos da População e Habitaçao de 1997,2007 e 2017, os Censos Agro-Pecuários de 1999 e de 2009-2010, os Censos de Empresas de 2002 e de 2015, inquéitos aos orçamentos familiares, a montagem da Placas Informativas contendo o número total da população de cada província, a produção e disseminação dos Mapas Censitários nas Localidades, Postos Administrativos e Distritos, entre outras actividades.

Falando em nome dos parceiros de cooperação, a representante interina do FNUAP em Moçambique, Jenny Karlsen, destacou a máxima segundo a qual uma estatística não é apenas um número - ela conta uma história humana. Fala sobre a saúde e o bem-estar das pessoas, problemas e perspectivas e circunstâncias socioeconômicas. E fala sobre os desafios e necessidades dos mais vulneráveis, especialmente mulheres e raparigas. “Quando colectadas, analisadas e comunicadas de forma eficaz, as estatísticas podem promover o desenvolvimento sustentável, informar políticas, educar os cidadãos e garantir que ninguém seja deixado para trás, especialmente aqueles mais vulneráveis e frequentemente marginalizados”, sublinhou aquela individualidade.

Sobre a importância da plataforma, referiu que utentes irão apreciar o progresso socioeconómico e, por outro lado, os prestadores de serviços públicos irão medir o cumprimento das suas acções em várias vertentes das suas respectivas intervenções. Considerou ainda que a plataforma irá contribuir para os processos de prestação de contas - transformando compromissos em acções e empoderando os cidadãos ao longo do caminho. “Com menos de 10 anos para o fim do prazo da Agenda 2030, não há tempo a perder”, destacou.